quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Janelas e Ventilação

Portas e Janelas valorizam o conforto na casa.

Entrada de luz natural na residência e circulação de ar podem variar de acordo com o projeto. Portas e Janelas tem um papel importante para o conforto e estetica do imóvel. Sendo pelas as esquadrias que entram calor e luz solar, não esquecendo também da ventilação. Para cada tipo de dependencia é usada um tipo de porta e janela. Nos dormitórios deve-se usar as venezianas, para proteger da luminosidade quando for necessario, nos ambientes sociais as janelas geralmente são maiores. Existem no mercado brasileiro hoje, varios modelos, fabricados basicamente de seis tipos de materiais: madeira, aço, ferro, PVC, aluminio e vidro temperado.

Dentre as variadas funções das janelas, a seguir falaremos principalmente da função de ventilação nos diversos tipos de esquadria.




JANELA DE FOLHA FIXA
Não permite qualquer entrada ou saída controlada de ar, não podendo, portanto, ser usada para fins de ventilação do ambiente.


JANELAS DE ABRIR DE EIXO VERTICAL
Apresentam uma área útil de ventilação de até 100% da área total da janela. Em geral, não permitem o direcionamento do fluxo de ar nem o controle da área de entrada ou saída.

JANELA PROJETANTE E JANELA DE TOMBAR
A área útil para ventilação será função do ângulo de abertura da janela, obtendo-se baixa eficiência de ventilação para ângulos pequenos (até 30 graus), principalmente quando o vento incidir perpendicularmente ao plano da janela, quando então funcionará como uma barreira ao vento. Não permite controle do direcionamento do fluxo de ar, com exceção das janelas projetantes e de tombar para dentro, que, ainda assim, dirigem o fluxo de ar para uma única direção.


JANELA PIVOTANTE
Permite o controle da área de entrada ou saída de ar, podendo apresentar uma área útil para ventilação de até 100% da área da janela. Além disso, permite o controle do direcionamento do fluxo de ar.


JANELA BASCULANTE
Apresenta o mesmo comportamento que a janela pivotante, com a vantagem de possibilitar a separação dos fluxos de ar quente e frio, principalmente se a janela tiver grande dimensão vertical.


JANELA DE CORRER
Permite o controle da área de entrada e saída de ar, sem possibilitar o controle de direção do fluxo. Nos casos mais comuns, a área útil para ventilação é de no máximo 50% da área total da janela. Há casos, porém, de embutimento das folhas nas paredes, que permitem 100% de abertura.


JANELA GUILHOTINA
Apresenta o mesmo comportamento da janela de correr, com a diferença de que, normalmente, não permite o controle da área útil de ventilação, o que não ocorre se houver um contrapeso que permita a parada da folha em qualquer posição.


JANELA PROJETANTE-DESLIZANTE (MAXIM-AR)
Com as mesmas características da janela projetante, a menos de uma abertura adicional resultante da movimentação da borda superior ou inferior do pano da janela. Por esse motivo, possibilita maior controle da área de entrada ou saída de ar, bem como a separação dos fluxos de ar quente e frio.

domingo, 7 de setembro de 2008

Tópicos importantes sobre ventilação


1. Aproveitar os ventos dominantes: estudar a orientação do projeto depois de conhecer o gráfico do ventos dominantes na região.
2. Evitar perda de velocidade do vento, isto é, mudar a direção somente depois de um percurso tão longo quanto possível.
3. Uma abertura de saída muito grande provoca perda de velocidade do ar: o ar de dispersa.
4. Uma abertura pequena para entrada de ar aumenta a velocidade: o ar se concentra.
5. Tirar partido do efeitoda chaminé. É gratuito!
6. Usar a ventilação cruzada: evita o efeito estufa nos ambientes.
7. Não esquecer a vegetação.
8. Examinar os obstáculos existentes ou a serem colocados na passagem dos ventos.
9. Muita atenção com os materias delgados; em geral deixam passar o calor. Aplicar isolação térmica se necessário.
10. A umidificação pode ser necessária no climas secos.
11. Pensar sempre antes de fazer.

De onde vem o ar?

Sua origem tem a ver com a temperatura: o ar aquecido expande-se, tornando-se mais leve, menos denso e sobe, criando uma corrente de convecção. O ar frio é mais denso, mais pesado e tende a ocupar os espaços deixados vazios. Esse deslocamento produz o vento; o ar em movimento.
O fato interessante é que uma massa de ar quente, menos densa, pode empurrar uma massa de ar frio, mais densa: é o ocorre nas chamadas frente frias.

Veja agora como ocorre durante o dia e durante a noite:



A terra é aquecida mais rapidamente que a água. O ar quente do continente sobe, criando uma zona de baixa pressão. O ar frio que está acima da água desloca-se para ocupá-la.

A terra esfria mais rapidamente do que a água. O ar quente sobe a partir da água e o ar frio vindo do continente vai ocupar a zona de baixa pressão.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

ESQUEMAS DE VENTILAÇÃO

O estudo de modelos no túnel de vento mostra a importância do uso de uma abertura pequena na parede de pressão (entrada), fazendo com edfque o ar entre com movimento rápido e, ao mesmo tempo, uma abertura não muito grande na parede de subpresão, de modo que a corrente de ar seja sugada na saída e alargada depois dela.
Este é, pois, um princípio geral: se num ambiente externo o ar circula com pouca velocidade, a abertura de entrada deve ser menor do que o vão de saída.

Observar a seguir as ilustrações demonstrativa: A colocação de aberturas pouco acima do piso fará com que uma parte do vento suba acima do prédio e que outra parte circule no nível do terreno. Esse vento levará para o interior a poeira e o ar aquecido, juntamente com detritos leves, folhas e papéis, a menos que se plante grama.


Alterações na circulação do ar em função das aberturas feitas na paredes.


Ao encontrar obstáculos, o vento muda de direção e perde velocidade.

A ventilação está dirigida para o telhado, sem benefício para os moradores. No entanto, os obstáculos podem ser usados para dirigir a ventilação.



Pequenas alterações permitem dirigir a ventilação para o interior da casa.

Os beirais e as venezianas podem ser usados para dirigir a ventilação. Aqui as venezianas dirigem o ar para baixo.
O beiral curto desvia a ventilação para o alto.
O beiral canaliza a ventilação para o interior.
O efeito de uma lâmina voltada para baixo.


VENTO X PRESSÃO

Tudo começa quando o vento atua diante de um obstáculo, criando uma zona de compressão (+) e uma outra de subpressão (ar expandido ou -). As aberturas nas paredes devem ser estudadas de tal modo que a zona de baixa pressão funcione como fuga ou sucção para o ar da zona de compressão, aproveitando e orientando a inércia do movimento natural do ar.
O planejamento da ventilação de uma constrção deve considerar o aproveitamento máxmo dos ventos dominantes no local. O ar move-se naturalmente por dois motivos:
  • Diferenças de pressão, isto é, zonas de compressão e zonas de subpressão.
  • Diferenças de temperatura

Antes da apresentação de diferentes casos mostrados na postagem a seguir (esquemas de ventilação ), deve ser lembrado que, em toda mudança de direção do fluxo de ar, existe perda de energia e de velocidade.

PROJETO


Em países de clima quente-úmido como o Brasil as duas principais estratégias de projeto do ponto de vista do conforto térmico são exatamente a correta resolução dos problemas relativos à insolação dos edifícios (pois esta é a principal fonte de ganhos de calor) e a correta abordagem e solução dada para a ventilação natural, pois esta é a principal forma que os espaços encontram para perder calor. Se isso não for feito, conseqüentemente o projeto será onerado no seu aspecto de consumo de energia, pois teremos de lançar mão de soluções ativas (ventilação mecânica e ar-condicionado) para resolução dos problemas que muitas vezes nós mesmos causamos devido a um projeto mal elaborado.
Para a execução do projeto deve-se analisar o clima do local em que o edifício está localizado. O Brasil, por exemplo, é um país de clima tropical. Para garantir uma zona de conforto térmico em ambientes internos nessa região, deve-se levar em conta os seguintes fatores:
  • Temperatura do ar - 19ºC a 29ºC

  • Umidade do ar - 20% a 80% (podendo variar deacordo com a região)

  • Velocidade do ar - até 1,5 m/s

Além disso, o projeto deve seguir outras influências:

  • Orientação da edificaçaõ e esquadrias

  • Dimensões de aberturas

  • Posição de aberturas

  • Tipos de aberturas

  • Formas de aberturas

CIRCULAÇÃO DO AR


O comportamento do ar deve ser sempre considerado: o ar aquecido sobe. Assim, para que a ventilação seja ideal, deve entrar ar frio pela parte inferior.
A existência de uma corrente de ar é responsável por boa parte da sensação de bem-estar. A temperatura também favorece, mas, em temperaturas elevadas, digamos em torno de 30ºC, a sensação de conforto é bem maior em ambiente que possui boa circulação do ar do que em um local confinado.
O ventilador, de modo geral, não renova o ar, ele apenas agita, tumultua. Mistura ar quente e ar frio das camadas alta e baixa. O ventilador provoca alguma evaporação e conforto, mas não é higiênico, pois não suga o ar externo e, conseqüentemente, não promove a renovação do ar ambiente.
Coisa parecida ocorre com os aparelhos de ar condicionado: eles recirculam o mesmo ar do ambiente, durante horas seguidas. O filtro retém parte da poeira, a umidade é reduzida, mas o oxigênio vai sendo, progressivamente, substituído por anidrido carbônico. Em ambientes dotados de condicionadores de ar, a renovação do ar somente pode ser feita por meio de um dispositivo especial ou quando se abre uma porta. Não haverá renovação de ar se não forem construídas saídas para o ar quente: aberturas na parte mais alta do teto. É o começo da aeração, que se dá por meio da renovação do ar por efeito natural do vento ou de outra causa.

VENTILAÇÃO



Ventilação, já diz o nome, é a ação do vento: movimento do ar. A direção e a velocidade do ar, o efeito do calor, da pressão e da subpressão são coisas que a Geografia Física explica ou, pelo menos, tenta explicar.

Existe a ventilação higiênica - aquela ventilação que sequer chega a ser percebida pela pele, mas que é responsável pela garantia de um ar seco, saudável e sem odores, garantindo a salubilidade do ambiente; e a ventilação de conforto térmico - que trata da renovação do ar com captação e exaustão, tendo a necessidade de ser estudada para garantir a sensação de conforto.

Já se foram muitos anos desde que os biólogos verificaram que o homem precisa de, aproximadamente, 30m³ de ar por hora. No entanto, são comuns os ambientes com insuficiente renovação de ar. Nota-se isso pelas atitudes das pessoas abrindo a camisa, abanando o rosto com as mãos ou com um pedaço de papel, ligando o ventilador, ou nos gestos de impaciência e de irritação. Soluções bastante significativas devem ser tomadas a fim de evitar esses desagrados. Esse é o propósito do Blog.